A ansiedade é um sentimento comum, tanto em adultos quanto em crianças. Porém, é importante compreender quando a ansiedade em crianças passa do normal e começa a atrapalhá-las em suas atividades cotidianas.
Quando isso acontece, a ansiedade em crianças pode ser mais séria e deve ser abordada e tratada para garantir um desenvolvimento completo e satisfatório. Afinal, nenhuma criança precisa sofrer além do comum.
De acordo com um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), uma em cada quatro crianças e adolescentes ouvidos apresentou ansiedade e depressão durante a pandemia com níveis clínicos.
Além disso, Guilherme Polanczyk, o psiquiatra responsável pelo estudo, afirmou que 48,4% dos adultos com transtornos mentais tiveram o início deles até os 18 anos.
Dê uma olhada neste vídeo sobre os benefícios da hipnose em crianças:
Dessa forma, é fundamental que a família responsável pela criança esteja atenta aos sinais, especialmente caso aconteça alguma mudança na vida da criança. É comum que a ansiedade em crianças se manifeste quando os pais se separam, quando há alguma morte na família, quando mudam de casa ou de escola, entre outros acontecimentos.
Sobretudo, quando a criança se sente segura e protegida, costuma permanecer calma e tranquila. Conversar com a criança, olhando em seus olhos e tentando compreender o que ela está sentindo contribui para o seu desenvolvimento saudável.
Quer saber o que é a ansiedade em crianças, seus sinais e como lidar com ela? Continue lendo este artigo!
Neste texto você vai ver:
- O que é a ansiedade?
- E a ansiedade em crianças?
- Quando a ansiedade em crianças é normal?
- Sintomas de ansiedade em crianças
- Como lidar com as crises?
- Considere a hipnoterapia como tratamento
O que é a ansiedade?
A ansiedade nada mais é do que uma reação a situações potencialmente perigosas, que revela respostas em diferentes níveis: comportamental, somático, cognitivo e emocional. No entanto, é importante entender a diferença entre a ansiedade e o medo.
O medo acontece frente a uma situação onde o perigo é real. Já a ansiedade se manifesta em situações onde o perigo ainda não aconteceu ou, muitas vezes, nem é real.
Imagine a seguinte situação: você está no meio da floresta e escuta um rugido. A emoção que, muito provavelmente, irá acontecer com você é o medo, já que o rugido é real e desperta em você a reação de luta e fuga.
Neste exemplo, a ansiedade se manifestaria se, durante o caminho na floresta, você estivesse antecipando que algum animal poderia aparecer e atacar.
Apesar disso, a ansiedade possui alguns níveis, podendo ser uma resposta natural do corpo humano ou evoluir a algo anormal, que pode inclusive atrapalhar a vida de quem vive com ansiedade. Imagine como seria a vida de alguém que vive com medo de algum animal o atacar, mesmo que esteja longe da floresta e o risco não seja real?
É assim a vida de muitas pessoas que vivem com ansiedade. Os medos irreais podem ser diversos. Muitas pessoas o manifestam no dia a dia de trabalho, por exemplo, pois vivem em constante agonia e antecipação de que algo — ou tudo — dê errado.
E a ansiedade em crianças?
Da mesma forma como ocorre com os adultos, as crianças também manifestam reações naturais às situações, como medo e ansiedade.
Muitas situações que despertam ansiedade em crianças são funcionais, como o medo de altura que começa a ocorrer quando a criança desenvolve a locomoção. Isso porque as quedas podem ser perigosas e a criança acaba se machucando.
Dessa forma, a ansiedade alerta a criança a evitar situações em que possa comprometer sua integridade física, como permanecer muito perto de um lance de escadas, por exemplo.
Quando a ansiedade em crianças é normal?
Como você percebeu, a ansiedade em crianças é natural em determinado grau. Quando, então, ela deixa de ser normal e se torna um sinal que os pais e responsáveis devem ficar de olho?
Diversas situações de ansiedade se manifestam de acordo com os conhecimentos que a criança desenvolve sobre o mundo em que vive. Por exemplo: medo de tempestades, de animais, escuro, insetos, fogo, monstros, de perder os pais, entre outros medos podem se manifestar.
Já crianças mais velhas, entre 7 a 12 anos, começam a desenvolver medo de situações reais, como interações com colegas e professores ou o dia a dia na escola. Nesses casos, algum medo excessivo pode indicar um transtorno ansioso ou até problemas de relacionamento com colegas, como bullying.
Embora um pouco de insegurança seja normal, é importante que os pais fiquem atentos à comportamentos diferentes dos habituais.
A seguir, você vai descobrir quais são os principais sinais e sintomas da ansiedade em crianças.
Sintomas da ansiedade em crianças
A ansiedade pode demorar mais para se manifestar em uma criança do que em um adulto. É normal que reações ansiosas apareçam “do nada”, ou até dias, ou meses depois de algum acontecimento imprevisto e/ou negativo.
Assim, os sintomas mais comuns de ansiedade em crianças são:
- Mudanças alimentares, como comer muito mais ou menos que o costumeiro;
- Enxaquecas ou dores inexplicáveis;
- Pesadelos recorrentes;
- Isolamento social;
- Fobias;
- Voltar a chupar o dedo ou fazer xixi nas calças;
- Estar mais irritada ou chorosa que o normal;
- Perda de vontade de brincar ou realizar atividades que antes gostava;
- Destruição de brinquedos ou objetos pessoais;
- Tristeza, medo ou apreensão além do que a criança consegue explicar.
Um dos subtipos mais comuns da ansiedade em crianças é o chamado “transtorno de ansiedade de separação”. Essa ansiedade acontece quando a criança percebe que um ou ambos os pais vão se ausentar.
Quando ela ocorre, a criança pode manifestar sintomas físicos, como dor de cabeça, náuseas e vômitos. Crianças maiores também podem sentir palpitações, tontura ou sensações de desmaio.
Como lidar com crises de ansiedade em crianças?
Quando a criança está passando por uma crise de ansiedade é natural que os pais se preocupem e queiram fazer de tudo para restaurar o bem-estar. Porém, essa tarefa nem sempre é simples e, apesar de boas intenções, os pais precisam estar atentos para não cometer erros que complicam ou agravam a ansiedade.
Deste modo, o ideal é que os pais consultem um psicólogo quando a ansiedade da criança parece excessiva. Assim, a partir de uma avaliação correta, podem ser feitas adaptações e tratamentos para cada caso.
Ainda assim, os pais ou responsáveis podem colocar em prática algumas dicas para suavizar a ansiedade em crianças:
Não tente evitar o medo da criança
É normal que alguns pais, ao descobrir que a criança possui certos medos, comece a evitá-los completamente. Por exemplo, caso a criança apresente ansiedade relacionada a ir à escola, os pais podem decidir por tirá-la das aulas, ou contratar um profissional para educá-la em casa.
Entretanto, embora esta seja uma atitude com boa intenção, não se deve poupar a criança de situações que possam deixá-la ansiosa. Isso porque, dessa forma, ela não conseguirá ultrapassar e vencer seus medos e pode se tornar um adulto que evita diversas situações, perdendo oportunidades e não se desenvolvendo emocionalmente.
Do mesmo modo, não se deve obrigar a criança a enfrentar seus medos, pois a pressão pode piorar a ansiedade. Mostre à criança que ter medo é natural e que é possível enfrentar esses medos.
Respeite os sentimentos da criança
Crianças são, acima de tudo, seres humanos. Seus sentimentos são válidos e importantes e nunca se deve fazer com que uma criança sinta-se desvalorizada ou pensando que suas emoções não têm sentido.
O ideal é sempre conversar com a criança sobre os medos e inseguranças que ela pode estar sentindo. Deixe claro que está do seu lado e que vai protegê-la, tentando sempre ajudá-la a vencer a situação.
Explique que a ansiedade passa
A ansiedade, mesmo que crônica ou muito frequente, passa. Adultos entendem melhor essa passagem de tempo, mas a ansiedade em crianças pode ser difícil de ser compreendida como um sentimento que irá passar.
Por isso, uma maneira de ajudar a criança a lidar com a ansiedade, é explicar que ela é uma emoção temporária e passa, mesmo quando as coisas não parecem melhorar.
Uma forma de auxiliar a criança nesse processo é diminuindo o tempo da ansiedade. Se a criança tem medo de pessoas estranhas, por exemplo, os pais podem informar a criança da presença de algum desconhecido (como amigos dos pais) uma ou duas horas antes. Dessa forma, evita-se que a criança fique com o pensamento ansioso por muito tempo.
Explore a raiz da ansiedade
Quando a criança se sente segura para falar de seus problemas, os pais podem entender melhor qual é a raiz da ansiedade ou do medo dela. Assim, seguindo o exemplo que demos no item acima, se a criança tem medo de desconhecidos, os pais podem conversar com ela para explicar que é importante conhecer pessoas novas.
No entanto, alguns medos podem ter uma raiz mais preocupante, como bullying ou até abusos. Os pais devem ficar atentos nestes casos, buscando ajuda psicológica e hipnoterapia para lidar com os traumas.
Realize atividades relaxantes com a criança
Esta é uma das formas mais simples e eficientes para ajudar a controlar a ansiedade em crianças. Ensine a criança algumas atividades relaxantes, que a ajudem a desviar o pensamento dos medos que ela está passando.
Existem diversas atividades que podem ajudar a criança, como: controle de respiração, meditação, ouvir músicas relaxantes e hipnoterapia.
Considere a hipnoterapia como tratamento para a ansiedade em crianças
E se os adultos de hoje tivessem sido curados de traumas ainda na infância? Você consegue imaginar como seriam?
Tratar a ansiedade em crianças é uma oportunidade de desenvolvimento, para que suas vidas sejam transformadas e seus traumas vencidos. A hipnoterapia é uma incrível ferramenta para este fim.
Com técnicas voltadas exclusivamente para crianças, o hipnoterapeuta as auxilia a se libertarem de traumas guardados no subconsciente, que não precisam ser carregados para a vida adulta.
Assim, a hipnoterapia contribui para que as crianças tenham um desenvolvimento mais feliz e saudável, tornando-se adultos realizados e curados de seus traumas.
A OMNI Brasil é a principal formação de hipnoterapeutas no país: a única com o selo ISO-9001 de qualidade de gestão. São mais de 40 anos dedicados exclusivamente à pesquisa e ao cuidado de cada pessoa, incluindo crianças.
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