A bipolaridade é um transtorno que causa mudanças incomuns no humor, energia e níveis de atividade das pessoas que convivem com ela.
Também conhecida como doença maníaco-depressiva, esse transtorno atinge cerca de 140 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, 4% da população brasileira pode ter o transtorno, de acordo com a Associação Brasileira de Transtorno Bipolar (ABTB).
Por isso hoje você vai conhecer a história da Maria (nome fictício), a paciente do hipnoterapeuta Roger Abbud, que conviveu cerca de dez anos com a bipolaridade, até que encontrou o tratamento na hipnose.
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- Diagnosticada há dez anos: como a bipolaridade afeta os relacionamentos?
- O que a hipnose pode fazer?
- O resultado: como está Maria hoje?
- Tratamento rápido e eficaz para a bipolaridade: participe da Experiência OMNI
Diagnosticada há dez anos: como a bipolaridade afeta os relacionamentos?
Maria* tem 48 anos e sempre sonhou em trabalhar com aquilo que mais ama: arte! Desde pequena sempre amou participar de peças de teatro e cantar, tendo dedicado anos de sua vida à sua arte.
Tudo mudou quando o casamento de Maria chegou ao fim, após sete anos de união. Naquele momento, Maria começou a apresentar os sintomas de um transtorno bipolar.
Se você não conhece o transtorno e seus sinais, ele basicamente se divide em episódios maníacos ou hipomaníacos e episódios depressivos. Assim, os sintomas variam de acordo com o episódio de humor que o paciente está passando no momento.
Veja como são os sintomas:
Episódio maníaco ou hipomaníaco
Nos episódios maníacos ou hipomaníacos, você pode sentir:
- Muita euforia (alegria extrema);
- Muita energia;
- Aumento dos níveis de atividade (como trabalhar até tarde, mesmo sem necessidade);
- Falta de concentração;
- Dificuldade para dormir;
- Tendência de abusar de álcool e drogas;
- Agitação, irritabilidade ou sensibilidade em excesso;
- Os pensamentos parecem mais rápidos, difíceis de acompanhar;
- Fala muito rápida e os assuntos alternando rapidamente;
- Aumento do desejo sexual;
- Agressividade.
Episódio depressivo
Nos episódios depressivos, você pode sentir:
- Pouca energia;
- Sentimento de vazio, tristeza ou falta de esperança;
- Níveis de atividade diminuídos, como dificuldade até para sair da cama;
- Preocupação excessiva sobre pequenas coisas;
- Dificuldade de concentração;
- Sentimento de culpa, desamparo ou desespero;
- Dificuldade para lembrar as coisas;
- Alterações no apetite;
- Mau humor e pessimismo;
- Perda de interesse em coisas que antes você gostava;
- Cansaço constante;
- Sono excessivo ou insônia;
- Dores inexplicáveis;
- Pensamentos de morte e suicídio.
Como Maria lidava com sua bipolaridade?
Embora a própria bipolaridade apresente sintomas muito difíceis para o paciente, Maria também passava por outra situação: episódios persecutórios. Por conta desses episódios, a vida de Maria era quase como uma constante paranoia.
Toda vez que Maria tentava assistir a televisão, seu subconsciente dizia a ela que aquelas pessoas (sim, as pessoas da TV) estavam falando dela. Era a mesma coisa com qualquer pessoa que cochichasse ou sussurrasse perto dela.
Imagine como seria viver sempre criando neuroses e interpretando qualquer som não compreensível como uma perseguição? Essa era a vida de Maria.
Com o fim do casamento de Maria tomando um rumo nada saudável, já que seu ex-marido começou a colocar sua filha contra ela, Maria decidiu abrir mão da guarda da pequena, prezando pela sua saúde mental.
Sua vida não era mais a mesma. Ela não se reconhecia mais. Nem mesmo sua arte fazia sentido, cantar já não tinha a mesma alegria. Foi o momento de procurar ajuda.
No entanto, Roger Abbud, psicólogo e hipnoterapeuta OMNI e o profissional responsável pelo tratamento da Maria, entendeu algo diferente. Para ele, havia algo a mais além do casamento. “O casamento foi só o gatilho”, disse Roger. E então começou a investigar mais a fundo.
Dez anos medicada
Quando chegou ao consultório de Roger, Maria já estava em tratamento para o transtorno bipolar e seus episódios persecutórios há dez anos. Por recomendação de sua psiquiatra, Maria trocou de psicólogo, já que a terapia anterior não estava surtindo mais efeito.
Contudo, Roger teve uma surpresa ao conversar com a psiquiatra de Maria, como sempre faz com todos seus pacientes. Pedindo o prontuário de sua nova paciente, Roger ficou chocado ao ouvir uma frase que nunca imaginou ouvir de um psiquiatra:
“Eu medico e ela que se vire.”
Assim, sem apoio da médica que acompanhava Maria há dez anos, Roger descobriu ao conversar com a paciente que ela estava medicada há dez anos, tomando 250mg de remédios por dia.
Como você pode imaginar, Maria vivia dopada, sem conseguir distinguir suas emoções verdadeiras daquelas causadas pelo seu diagnóstico. Além disso, os remédios deixavam-na lenta e sem reação constantemente.
A raiz do problema não era o casamento
Assim como Roger suspeitou, a raiz da bipolaridade de Maria não era o fim do casamento. Para ter certeza, o psicólogo ofereceu uma sessão de hipnose para descobrir o que estava escondido no subconsciente de Maria.
Segundo Roger, “o ambiente em que a pessoa vive e se desenvolve sempre é um fator a se considerar”. Por isso, ele começou a investigar como foi o crescimento e a vida familiar de Maria.
Foi aí que as coisas começaram a fazer sentido para ele. Maria é a filha caçula de um pai militar e mãe dona de casa, com dois irmãos mais velhos que seguiram a carreira do pai. Ela, no entanto, resolveu estudar artes para realizar o sonho de se tornar cantora.
O pai não apoiou sua carreira, dizendo a ela que “artes não dá dinheiro”. Para os outros dois filhos, no entanto, ele não se importou em investir na educação, abrindo mão até de bens materiais para pagar os estudos.
A falta de apoio era tanta que ele não foi em nenhuma apresentação da filha, nem mesmo à sua formatura.
Maria carregou essa frustração durante sua vida toda e, quando mais velha, decide parar de cantar e trabalhar no Departamento de Cultura da cidade. Além da frustração e dos sintomas da bipolaridade, os episódios persecutórios faziam com que Maria tivesse uma vida social muito prejudicada.
O que a hipnose pode fazer?
Após a investigação de Roger revelar os traumas familiares de Maria, ele ofereceu a hipnose para ela. E foi nesse momento que tudo começou a fazer sentido e ele fez diversas descobertas.
Quando era uma bebê de apenas um ano, estava na feira com a mãe, sentindo fome. Se você conhece e já foi a uma típica feira brasileira, sabe como o ambiente é barulhento. Para um bebê, então, o ambiente era caótico.
O que Roger descobriu é que o subconsciente de Maria assumiu que aquela gritaria toda da feira era para ela. Assim, na vida adulta, o subconsciente dela entendia que qualquer mensagem que ela não entendesse era para ela.
Na próxima semana, quando Maria teve mais uma sessão de terapia com Roger, brincou: “Roger, não sei o que você fez comigo, mas eu consegui ir ao cinema e não tive nenhuma paranoia. Agora, se alguém está cochichando perto de mim, eu não estou nem aí!”
Outra descoberta pela hipnose
Além de descobrir e ressignificar os episódios persecutórios, uma nova situação aconteceu que levou Roger a sugerir a hipnose novamente.
Como muitas pessoas durante a pandemia de Covid-19, a filha de Maria teve uma crise de ansiedade que a levou para o hospital. Nesse momento, Maria acabou passando mal, sentindo a preocupação com a filha em um nível muito alto.
Roger então lhe perguntou se ela conseguia separar a preocupação natural de mãe dos sintomas pelo seu diagnóstico de bipolaridade. Este foi um novo processo para Maria, que aprendeu a separar e compreender suas próprias emoções.
Ao passar por uma nova sessão de hipnose, Maria descobriu que, quando era criança, também precisou ser internada no hospital. Sua mãe, na época, havia passado mal de preocupação, o que fez com que o subconsciente de Maria entendesse que este era o comportamento correto para uma mãe.
Após a ressignificação, Maria conseguiu compreender que era normal se sentir preocupada, mas que ela não precisava ir além e sentir todos os sintomas da bipolaridade por conta da situação.
O resultado: como está Maria hoje?
Como a própria Maria brinca, ela não sabe o que foi que o Roger fez com ela, mas ela é outra pessoa. Roger, no entanto, não tem dúvidas: foi a hipnoterapia que tratou a bipolaridade de Maria.
Hoje, ela continua o acompanhamento com terapia, mas já está livre dos remédios e se sentindo mais feliz do que nunca!
“Roger, hoje eu amo ir na feira”, Maria comentou com ele. “Acho divertido ouvir toda aquela gritaria típica e quando vejo a imagem do bebê, eu mesma acalmo aquela criança. As pessoas devem me achar louca, porque fico tão feliz que começo a rir no meio da feira.”
A diferença foi tanta que a própria psiquiatra notou a diferença. Quando perguntou o que havia acontecido, Maria mencionou instantaneamente a hipnoterapia, pois está extremamente satisfeita com os resultados.
Agora livre dos remédios, Maria chegou a receber uma promoção no trabalho. “Antes ela vivia dopada, mas livre dos remédios se tornou muito mais animada”, disse Roger.
Ele ainda brinca: “não sei mais o que vou tratar com Maria! Ela terá mais alguns meses de tratamento após a retirada dos remédios, mas uma certeza eu tenho: a técnica da hipnose tratou sua bipolaridade. Se nos próximos meses Maria não tiver nenhuma recaída ou efeito rebote, logo estará de alta!”
*Nome fictício, alterado por motivos de ética e sigilo profissional.
Tratamento rápido e eficaz para a bipolaridade: participe da Experiência OMNI
Como você percebeu, a bipolaridade dificulta relacionamentos, torna as emoções instáveis e faz com que a própria vida seja um fardo para quem sofre com ela. Mas o tratamento existe, é possível e você pode ser o próximo a se livrar da bipolaridade para sempre!
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