A claustrofobia, ou medo de lugares fechados é um sentimento comum, e de certa forma é tido como uma forma de defesa que a nossa mente possui quando estamos em ambiente fechados.
A fobia é caracterizada por um estado de medo de um objeto, um ambiente, um animal ou qualquer situação que pode ou não ser perigosa. Ultimamente tem sido bastante difundido o termo fobia, já que de acordo com o supervisor do programa de ansiedade do IPq, Luiz Vicente Figueira de Melo, entre 20% e 25% da população mundial sofre com alguma fobia.
Mas o que exatamente é a claustrofobia e como tratá-la é o que você vai descobrir a partir de agora. Dá só uma olhada no que vem por aí:
- O que é claustrofobia
- Conheça os principais sintomas
- Como é feito o tratamento
- Será que a hipnose pode ajudar?
O que é claustrofobia?
É uma das inúmeras fobias que o ser humano pode desenvolver a partir de experiências ou memórias armazenadas dentro da sua mente subconsciente. Não necessariamente se refere a algo que pode causar um perigo real para alguém, na verdade é mais a sensação de medo.
Como o nome já diz, essa é uma fobia situacional e ocorre quando o indivíduo está em locais apertados ou fechados. A sensação é de completo apavoro e desespero.
Por isso, pode até não parecer, mas a claustrofobia é mais comum do que você imagina. De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto de Psiquiatria da USP, essa fobia atinge entre 4 e 5% da população mundial.
E pode parecer pouco, mas imagine a quantidade de gente que existe no mundo… 5% disso é muito!
A claustrofobia, por exemplo, é o medo exagerado de ambientes fechados ou muito apertados. Mas, diferente do que a maioria acredita, não precisa ser um local apertado ou pequeno para que uma pessoa com claustrofobia entre em desespero.
Quem sofre de claustrofobia precisa lidar diariamente com situações em que a sensação de prisão e desespero está sempre presente.
- No transporte público;
- Dentro do escritório no trabalho;
- No banheiro;
- Em quartos ou salas sem janela;
- E até mesmo dentro da sua própria casa.
Imagina só o desespero de ter que pegar o elevador para ir até o escritório que está no 23° andar?!
Quais os principais sintomas da claustrofobia?
É comum perceber que os claustrofóbicos evitam qualquer situação com multidões ou aquela sensação de sufocamento. Pois, quando estão em ambientes assim, seu corpo reage de formas diferentes a fim de fazê-lo sair daquele lugar o mais rápido possível.
Por isso os claustrofóbicos se sentem desconfortáveis quando as pessoas chegam perto demais.
Não se sinta mal quando um amigo com claustrofobia furar no encontro de vocês. Não é por mal, é apenas medo do sufocamento causado por muitas pessoas em um único local.
Existem casos em que as pessoas com claustrofobia se sentem mal usando óculos, máscaras, roupas justas e até mesmo joias porque acreditam que tais elementos geram um sentimento sufocante de forma física e simbólica.
Já pensei aqui nos meus amigos claustrofóbicos tendo que usar máscaras na pandemia da Covid-19.
Alguns dos sintomas mais comuns que um claustrofóbico relata quando está em crise são:
- desorientação;
- vertigem;
- ansiedade;
- desequilíbrio;
- flutuação;
- dor no peito;
- tremores;
- dormência
- pânico;
- sensação de falta de ar.
Mesmo em espaços abertos é possível que pessoas com claustrofobia se sintam incomodadas e não há nada que as pessoas ao redor possam fazer além de ajudá-lo a sair daquele lugar em segurança.
De onde vem a claustrofobia?
Assim como a maioria dos distúrbios, a claustrofobia pode se desenvolver a partir de um incidente traumático ocorrido em algum momento da vida.
Muitos relatam que na infância ficaram presos em caixas ou embaixo das camas, outros dizem que o pavor de ficar dentro de um avião pela primeira vez foi o responsável pelo trauma, enfim, as explicações são diversas.
Mas, o que podemos dizer é que não existe uma causa única para explicar a origem dessa fobia.
Um grupo de pesquisadores usou camundongos para provar que pessoas com claustrofobia enxergam as coisas com mais proximidade do que elas realmente estão e que isso desencadeia um mecanismo de defesa.
Alguns famosos já declararam sofrer dessa fobia, como o cantor Justin Bieber e a rainha de Kill Bill, Uma Thurman.
Como é feito o tratamento?
A claustrofobia pode ser tratada de forma semelhante aos usados para pessoas com transtornos de ansiedade, usando diversos tratamentos que auxiliam no controle emocional e cognitivo, além é claro da medicação em alguns casos.
Os médicos tratam a claustrofobia como uma resposta dada pelo cérebro para determinadas situações. Resposta essa que pode ser embaraçosa, debilitante, desconfortável e difícil de lidar em um ambiente social.
Os terapeutas podem e devem ser os profissionais mais bem preparados para ajudar pacientes com claustrofobia.
Sua tarefa é ajudar um claustrofóbico a desenvolver habilidades de enfrentamento para controlar o medo e a ansiedade latente. Isso tudo vai envolver uma série de fatores comportamentais, como a compreensão e ajuste de pensamentos e crenças que alimentam esse medo.
Outra forma positiva é aumentar a confiança desse paciente por meio de práticas sociais e comportamentais específicas.
Para isso é usada a terapia cognitivo-comportamental (TCC). Nela, uma pessoa é encorajada a confrontar e mudar seus pensamentos e atitudes que direcionam o corpo para um ataque de claustrofobia.
Mas você também pode ajudar um amigo, parente ou até mesmo a si próprio em situações como um ataque de claustrofobia:
- Respire devagar e profundamente;
- Concentre-se em uma imagem que passe segurança;
- Lembre-se que essa sensação de medo passará rapidamente;
- Repita que isso tudo é um medo irracional.
Essas pequenas ações podem fazer toda a diferença durante um ataque iminente de desespero devido a claustrofobia.
Além disso, existe um modo muito eficiente de proporcionar a resolução completa desse medo que você nem fazia ideia de que fosse possível.
Será que a hipnose pode ajudar?
Para quem não conhece, acredite, o tratamento com hipnose funciona na maioria dos casos de fobia (independente de qual tipo).
Ele consiste no uso de técnicas perfeitamente sincronizadas com o claustrofóbico, que levaram terapeuta e cliente ao momento exato que desencadeou toda essa sensação de medo e sufocamento em ambientes cheios e até mesmo fechados.
Usando toda a concentração de alguém, é possível fazer com que essa pessoa acesse seu subconsciente e o reprograme para entender que aquele medo não é real ou que ele não tem fundamento.
Para isso, normalmente são necessárias poucas sessões e muitos clientes relatam que perderam o medo gerado por suas fobias logo na primeira sessão de hipnoterapia.
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