A depressão pós parto afeta milhares de mães todos os anos no Brasil. É um distúrbio emocional relacionado ao nascimento de um bebê e que ainda hoje é fruto de muito preconceito por parte da sociedade.
Se tem um assunto que gera polêmica no mundo das mamães é a famosa Depressão Pós-Parto, ou DPP. Segundo o IBGE, no Brasil são registrados mais de 2 milhões de casos por ano desse transtorno que acomete as mulheres que acabaram de dar à luz.
Mas isso é comum?
Sim! Mais comum do que você imagina!
No entanto a população não conhece tão bem sobre o assunto para ajudar essas mulheres e acaba dizendo coisas que machucam ainda mais.
Dê uma olhada neste vídeo do canal Saúde da Mente, sobre a depressão pós parto:
Pessoas idosas, por falta de conhecimento, associam este problema a diversos fatores negativos, como a falta de amor materno por exemplo, o que dilacera ainda mais o coração das novas mamães.
Dói só de pensar ouvir alguém dizer que você não ama seu bebê.
Então como ajudar as novas mamães a aproveitarem a companhia de seus pequenos sem aquele aperto no peito?
É o que eu vou te mostrar a partir de agora. Dá uma olhada no que você vai encontrar por aqui:
- O que é depressão pós-parto?
- Causas da depressão pós-parto
- Sintomas comuns da depressão pós-parto
- Como a hipnoterapia pode ajudar?
Se você conhece alguém que sofre com esse problema compartilhe este artigo e ajude uma mãe a se libertar dessa angústia.
O que é depressão pós-parto?
Assim como a depressão, que acomete milhões de brasileiros todos os anos, a depressão pós parto é uma condição de profunda tristeza, sensação de desespero e falta de esperança que invade o coração das novas mães logo após o parto.
O número de mulheres que reclamam com seus obstetras de uma certa tristeza e irritabilidade depois de darem à luz é grande. O bebê nasceu perfeito, tem boa saúde, o pai está radiante, a família não se aguenta de felicidade pelo novo membro, mas algo não se encaixa.
É uma melancolia que não tem explicação, afinal, nada de errado aconteceu. O parto foi um sucesso, o quarto do bebê está decorado como a mãe sempre sonhou, mas aquele incômodo no peito ainda está ali… além da culpa.
“Pode ser que essa tristeza passe em poucos dias…” – pensa a nova mamãe.
Mas nada muda, nada passa, na verdade piora… e a culpa está lá novamente.
Será que eu não amo meu bebê??
Muitas mulheres chegam a pensar nisso quando chegam em um estágio de trauma tão grande que até mesmo o ato de amamentar, um momento especial entre mãe e filho, tão necessário para a vida e a saúde dos pequenos, se torna um grande sacrifício.
Afinal de contas, no passado, esse sentimento de tristeza não era levado a sério; ninguém falava em depressão pós-parto.
“Ora, ter um filho é o momento mais feliz na vida de uma mulher. Por que ela ficaria deprimida?”
Os transtornos de humor eram considerados traços da personalidade firme da mãe, mas sem conhecimento da doença, muitos casos se tornavam crônicos e terrivelmente frustrantes para muitas mulheres.
Esse cenário de depressão pós-parto, diferente do que a maioria das pessoas e até mesmo os médicos acreditavam, não acontece apenas com as mulheres. Os pais também podem desenvolver essa patologia e apresentar uma certa tristeza profunda após o nascimento de um filho.
E isso, não faz mal apenas para a mãe, mas também para seu filho, gerando um trauma nas crianças que tem potencial para torna-la uma criança infeliz ou problemática. Para evitar isso, dê uma olhada no nosso material EXCLUSIVO sobre Como evitar traumas em crianças.
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Pasmem!
Causas da depressão pós-parto
Não existe uma única para explicar a depressão pós-parto. Ela pode estar associada a fatores físicos, emocionais, estilo de vida, além é claro, de ter ligação com histórico de outros transtornos mentais.
Mesmo assim, um dos maiores culpados por gerar uma condição de depressão pós-parto é o pico de desequilíbrio hormonal vivenciado pela mãe no término da gravidez.
Além disso, outros fatores podem causar ou ajudar a provocar um caso de depressão pós-parto:
- Insônia;
- Isolamento;
- Alimentação inadequada;
- Sedentarismo;
- Falta de apoio da família;
- Falta de apoio do parceiro;
- Depressão;
- Hábitos ruins – como a procrastinação;
- Estresse;
- Ansiedade;
- Vícios em drogas ou álcool.
Lembra quando eu disse que os homens também podem desenvolver depressão pós-parto?
Pois bem!
É comum surgir os indícios de uma depressão pós-parto por conta da preocupação com a iminência de educar um filho. O nervosismo e a ansiedade fazem com que o homem se coloque em uma posição de extrema cobrança quanto à criação e educação de um filho.
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Fatores de Risco
Mesmo com as alterações hormonais levando boa parte da culpa, existem alguns fatores de risco que podem aumentar o surgimento de depressão pós-parto. Por isso é preciso ficar atento em alguns desses sintomas:
- Histórico de depressão pós-parto anterior;
- Falta de apoio família e amigos;
- Problemas familiares e financeiros;
- Gravidez indesejada;
- Limitações físicas antes, durante e após o parto;
- Caso de depressão antes ou durante a gravidez;
- Transtorno bipolar;
- Histórico familiar de transtorno mental;
- Violência doméstica.
Complicações no relacionamento de mãe e filho(a)
Para uma mulher com depressão pós-parto a amamentação ocorre em frequência menor do que a recomendada para um recém-nascido. Além disso, as vacinas indicadas no calendário de vacinação, também não são feitas, o que pode acarretar sérios problemas de saúde ao bebê.
Os impactos da depressão provocam uma interação bem menor com o bebê do que o esperado. Com isso, a irritabilidade, o choro frequente, sentimentos de desamparo e a desesperança são comuns na relação entre a nova mamãe e seu bebê recém-nascido.
Se não for tratada logo no início, a depressão pós-parto pode inferir negativamente na relação entre mãe e filho, o que causará problemas familiares potencialmente difíceis de resolver.
Além disso, há um preconceito histórico entre mães que desenvolveram qualquer tipo de depressão pós-parto e seus familiares, que não entendem que ali naquela tristeza há um problema.
A depressão pós-parto, quando não tratada adequadamente, pode durar meses e se desenvolver para um distúrbio depressivo crônico.
O preconceito
No momento em que a família percebe uma mudança que não condiz com uma pessoa “feliz por ter dado à luz”, essa mãe ganha o título de péssima mãe.
As pessoas passam a dizer que ela não encontrou uma realização pessoal ao se tornar mãe e até mesmo que não ama seu filho.
O pior de tudo isso é que esses comentários vêm de pessoas da própria família, aqueles que mais deveriam dar atenção e cuidado para essa mãe. Isso se torna doloroso de tal forma que a simples menção do nome do bebê e o fato de a acusarem de negligência, falta de amor ou irresponsabilidade gera um sentimento negativo que só tende a crescer.
Por isso o apoio familiar deve ser o pilar de toda nova mamãe, afinal, com os hormônios em total descontrole é possível que o estado de depressão pós-parto surja e sem o carinho e compreensão daqueles que ama, fica muito difícil “voltar ao normal”.
Sintomas comuns da depressão pós-parto
Para quem não conhece ao certo, pode parecer que o estado de depressão pós-parto se caracteriza pelo seu sintoma principal: a tristeza profunda logo após o nascimento de um bebê. No entanto, não é somente este sintoma que caracteriza um caso de depressão após o parto.
Muitas mulheres afirmam que o prazer em exercer atividades do dia a dia, o constante pensamento na morte ou na possibilidade de suicídio, perda ou ganho de peso repentino, insônia e enxaqueca são alguns dos sintomas mais comuns.
É claro que a melancolia, a desmotivação, a falta de empatia com o bebê e a ausência de motivação para cuidar do recém-nascido devem ser considerados sinais importantes no diagnóstico da depressão pós-parto, no entanto, existe uma série de outros sintomas que também apontam para o mesmo transtorno.
Somente um médico poderá identificar e diagnosticar corretamente um caso de depressão pós-parto!
A Normalmente os sintomas começam logo após as três primeiras semanas após o parto. Alguns especialistas listam os sintomas de acordo com a sua complexidade:
- Cansaço extremo;
- Inquietação;
- Dificuldade de concentração;
- Ansiedade em excesso;
- Pensamento confuso;
- Mudanças drásticas de humor;
- Pensamentos delirantes e irreais;
- Vontade de prejudicar a si ou ao bebê;
- Psicose grave.
A psicose pós-parto é um dos sintomas mais graves, mas só costuma atingir as mulheres com distúrbio bipolar ou histórico de psicose.
Diagnóstico Rápido
Segundo o Portal do Ministério da Saúde, o diagnóstico é basicamente clínico, feito a partir da observação nos sintomas em situações específicas. A depressão pós-parto é considerada um subtipo de depressão maior.
Para que se caracteriza a depressão pós-parto, os sintomas devem aparecer até quatro semanas após o nascimento do bebê. Durante uma avaliação clínica, o psiquiatra poderá diagnosticar o caso como depressão pós-parto, depressão ou qualquer outro tipo de transtorno mental com base nos sintomas e comportamento.
Além disso, o psiquiatra precisará avaliar se este é um caso de curto prazo do transtorno ou algo mais grave. Para isso é necessário o preenchimento de um questionário de triagem, além dos exames clínicos para identificar a presença de qualquer disfunção na tireoide ou outros hormônios.
Tratamento
A partir da identificação da depressão pós-parto em uma mãe, a equipe médica ou o psiquiatra responsável prescreverá medicamentos antidepressivos em conjunto com sessões de psicoterapia.
Nesses casos, é necessário também o aconselhamento e apoio familiar dos amigos e do parceiro, porque isso ajuda a tratar e até mesmo prevenir qualquer tipo de depressão antes, durante e depois do nascimento do bebê. Por isso os psiquiatras afirmam que pai e mãe precisam participar do processo de tratamento.
Jamais deixe de ser acompanhada por um profissional psiquiatra para casos de depressão pós-parto!
Todo o tratamento é oferecido de forma gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Ainda no pré-natal, os médicos podem identificar fatores de risco que levam a gestante a desenvolver depressão após o nascimento de um bebê. Dentro das UBSs é possível contar com a ajuda das equipes de Saúde da Família para solicitar apoio matricial.
Além disso, os profissionais psicoterapeutas que estão acompanhando as novas mamães também podem utilizar técnicas diferentes na busca de uma melhora mais rápida e eficiente.
Como a hipnoterapia pode ajudar?
Se você é uma paciente com problemas de depressão pós-parto, ou até mesmo conhece alguém que passa por esse problema, com certeza já deve ter se perguntado o que poderia fazer para ajudar.
Além da psicoterapia, acompanhamento padrão dos médicos em casos como estes, existe algo que pode ser feito para ajudar a agilizar o tratamento?
SIM, EXISTE!
A hipnoterapia para depressão pós-parto é utilizada como uma grande aliada no tratamento de mães com depressão pós-parto. E, acredite, os resultados são surpreendentes!
A hipnose é um tratamento rápido e eficaz, não apenas no pós-parto, mas também nos demais tipos de depressão. Durante as sessões, o hipnoterapeuta orientará o cliente, por meio do transe hipnótico.
A ideia é reprogramar o significado de alguns pensamentos que foram, em algum momento da vida dessa mãe, inseridos em seu subconsciente.
Com isso, a atenção da nova mamãe se volta para o momento exato em que foi inserido em seu subconsciente esse sentimento de melancolia e tristeza profunda. Assim fica muito mais eficiente o tratamento com o acompanhamento de um profissional da medicina.
Mas se o seu caso é encontrar uma maneira de ajudar pessoas que passam por uma depressão pós-parto ou outros transtornos ou até mesmo fobias, conheça o trabalho da OMNI Brasil.
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