De acordo com uma pesquisa da Universidade Dominicana da Califórnia, 70% das pessoas se sentem uma fraude no ambiente de trabalho alguma vez na vida. Esse sentimento é a principal característica da síndrome do impostor.
O termo foi utilizado pela primeira vez em 1978 pelas psicólogas Pauline Clance e Suzanne Imes. Segundo as pesquisadoras, a condição se baseia em um sentimento de falsidade intelectual e, muitas vezes, por um medo de que as pessoas descubram que é “uma farsa”.
Outro estudo realizado pela Universidade da Geórgia mostrou que 70% das entrevistadas, todas executivas influentes, acham que são uma fraude e não merecem os cargos que ocupam.
Mulheres bem-sucedidas do mundo inteiro se sentem uma fraude. Michelle Obama, ex-primeira-dama dos EUA e superinfluenciadora, assim como as atrizes Emma Watson, Jodie Foster, Meryl Streep e Kate Winslet declararam sofrer da síndrome de impostor.
É coisa séria! E muitas pessoas, homens e mulheres, se sentem assim sem saber o que fazer para melhorar.
Neste artigo vamos falar sobre a síndrome do impostor, seus sinais e o que você pode fazer para se livrar da autossabotagem.
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- O que é a síndrome do impostor?
- Principais sinais da síndrome do impostor
- Tenho síndrome do impostor. E agora?
- Participe da Experiência OMNI e livre-se da síndrome do impostor de uma vez por todas!
O que é a síndrome do impostor?
Embora seja chamada de “síndrome”, a condição não possui um CID. Ou seja, não é considerada um transtorno psicológico pela OMS.
Ainda assim, a síndrome do impostor tem ganhado cada vez mais espaço nos estudos de saúde mental. Os sintomas costumam ser encontrados em outros transtornos como depressão, ansiedade e baixa autoestima.
É bastante comum em profissões competitivas, como em atletas, artistas e empresários. No entanto, qualquer pessoa pode desenvolver a síndrome do impostor, e em qualquer idade. Porém, é frequente quando a pessoa está em uma posição em que pode ser alvo de julgamentos, como quando recebe uma promoção no trabalho ou ao iniciar um novo projeto.
A síndrome também está presente em diversas áreas do mercado. A escritora paraense Bruna Guerreiro compartilhou em seu blog suas percepções sobre a síndrome do impostor, especialmente no meio literário. Segundo ela, “em nenhum outro âmbito da minha vida eu ouvi falar tanto de síndrome do impostor quanto entre escritores.”
Dessa forma, é fundamental estar atento aos sinais da síndrome do impostor para identificar e tratá-la o mais rápido o possível!
Então vamos ver quais são esses sinais?
Principais sinais de síndrome do impostor
Muitas pessoas agem de acordo com aquilo que acreditam, mesmo que isso não seja a verdade. No decorrer da nossa vida vamos recebendo diferentes sugestões, estímulos e experiências que vão moldando a forma como pensamos e agimos. São as chamadas crenças limitantes!
Assim, muitas pessoas são perfeitamente capazes, mas, por terem uma crença limitante que diz que não são, acabam se sabotando. Por exemplo, a pessoa tem todas as competências para assumir um cargo, mas por conta da síndrome do impostor, começa a sabotar uma possível promoção de forma inconsciente.
Outros sintomas da síndrome do impostor são:
Sentimento de que não conquistou nada, foi tudo sorte
Apesar de serem capacitadas, as pessoas com síndrome do impostor enxergam a si mesmas com uma inferioridade ilusória. Por isso, acham que são desqualificadas e subestimam suas competências.
Desse modo, um dos sintomas da síndrome é o sentimento que todas as conquistas foram apenas sorte. O psicólogo e professor da UFMG, Gilmar Tadeu de Azevedo Fidelis, diz que “a pessoa tem uma competência técnica bem estabelecida, mas atribui seus sucessos a outros fatores, como sorte ou oportunismo”.
Procrastinação
Frequentemente pessoas com síndrome do impostor adiam seus compromissos ou tarefas para a última hora. Outras ainda fazem suas tarefas muito mais devagar do que o necessário.
O objetivo dessa procrastinação é evitar o momento de ser avaliado ou criticado pelas tarefas.
Autossabotagem
Quem sofre da síndrome do impostor costuma pensar que o fracasso é inevitável. Assim, mesmo sem notar, a pessoa se esforça menos, gasta menos energia em suas tarefas ou foge de situações desafiadoras, pois acha que elas darão errado.
Dessa forma, a pessoa diminui suas chances e pode perder ótimas oportunidades por conta da autossabotagem.
Autodepreciação
Enquanto piadas autodepreciativas até possam ser engraçadas, falar mal de si mesmo com muita frequência pode ser um forte sinal de síndrome do impostor.
Pessoas com a síndrome costumam gostar menos de si mesmas e tornam-se amarguradas. Afinal, desenvolver a autoestima é essencial para viver uma vida saudável emocionalmente.
Medo de se expor
Regularmente as pessoas com a síndrome do impostor fogem de momentos em que podem ser criticadas ou avaliadas. Isso acontece pelo medo da exposição. Por isso, são pessoas discretas, buscam não aparecer e não costumam compartilhar suas inquietações.
Outro fato muito recorrente em pessoas com a síndrome é a dificuldade em receber elogios, pois têm dificuldade de acreditar neles e, às vezes, chegam a negar uma promoção no trabalho por não acreditarem em si mesmos.
Aqui na OMNI acreditamos muito na cultura de feedback. Só com o feedback podemos saber onde estamos indo bem e como podemos ser ainda melhores!
Autocrítica excessiva
Ao mesmo tempo em que é importante analisar suas próprias ações, fazer isso de forma excessiva é um sinal da síndrome de impostor. Além disso, a autocrítica de quem vive com a síndrome costuma ser irreal e exagerada.
É como se a pessoa só conseguisse enxergar os erros cometidos, mas fosse cega para os acertos.
Comparação com outras pessoas
Por fim, a comparação com as outras pessoas é um dos principais sintomas da síndrome do impostor. Isso acontece quando a pessoa não consegue ver nada de positivo em si, apenas nos outros.
Assim, a pessoa acha que nunca é boa o suficiente ou vive no eterno “a grama do vizinho é mais verde”. Aliada aos outros sintomas, como a autossabotagem e a autocrítica excessiva, quem vive com a síndrome pensa que todos são mais felizes do que ele, mas não consegue fazer nada para mudar isso.
Necessidade de agradar a todos
Seja por medo da crítica e dos julgamentos ou pela necessidade de aprovação, quem vive com a síndrome do impostor se esforça para ser carismático o tempo todo e quer agradar a todos ao seu redor.
Embora seja importante ser simpático e bondoso com as pessoas, também é fundamental impor limites e saber dizer “não”. Isso também é uma maneira de colocar o autocuidado em prática!
Tenho síndrome do impostor. E agora?
Como você viu, os sintomas da síndrome do impostor podem ser vários e muitos deles acabam se relacionando. Assim, uma pessoa que tem a necessidade de agradar a todos muito provavelmente também será autocrítico e por aí vai.
Por isso, se você leu os sinais e acha que pode ter a síndrome do impostor, saiba que já deu o primeiro passo ao entender a si mesmo. Muitas pessoas também possuem a síndrome, por isso não se sinta sozinho!
A neuropsicóloga Keli Rodrigues dá quatro dicas para ajudar a superar a síndrome:
- Verifique se os maus pensamentos sobre si podem ser comprovados;
- Avalie o próprio trabalho com um olhar técnico e externo;
- Faça uma pesquisa de satisfação com seus clientes ou chefes; e
- Peça feedback para pessoas que tenham contato com seu trabalho.
Além disso, a OMNI está aqui para te ajudar!
Participe da Experiência OMNI e livre-se da síndrome do impostor de uma vez por todas!
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