Transtorno Compulsivo: TOC e como viver com o diagnóstico

Transtorno Compulsivo: TOC e como viver com o diagnóstico

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Pensamentos

Obsessões e compulsões são o ponto de partida para ficarmos em alerta sobre transtorno compulsivo. Aposto que você já se percebeu repetindo pensamentos e atitudes ao longo do dia e em algum momento se perguntou: “Será que tenho TOC?”

Vale lembrar que tudo bem se questionar, você não está sozinho nessa. Em 2017 foi divulgado dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmando que 2,5% da população mundial é grandemente afetada pelo transtorno compulsivo. Com isso, 2020 seria o ano em que o TOC estaria entre as 10 causas mais prejudiciais à saúde.

Quando falamos do Brasil, esses dados são ainda piores. A cada 50 pessoas 1 delas é diagnosticada com transtorno compulsivo, isso quer dizer que cerca de quatro milhões de pessoas sofrem com o TOC. Entretanto, o tratamento da doença é rejeitado por cerca da 30% pessoas que possuem a doença.

Entenda melhor como o funciona o transtorno compulsivo no vídeo a seguir:

E é por isso que a partir de agora iremos nos aprofundar um pouco mais nesse universo onde todos podemos ser vítimas.

Nesse artigo você vai ver.:

  1. O que é Transtorno Compulsivo?
  2. Quais comportamentos estranhos podem incentivar o transtorno compulsivo?
  3. Como acontece o diagnóstico do transtorno compulsivo?
  4. Existe tratamento para o transtorno compulsivo? 
  5. De que forma a hipnoterapia auxilia no tratamento do transtorno compulsivo?

Pois bem, como saber se são apenas manias ou não?

Acompanhe comigo!


O que é Transtorno Compulsivo?

 

Pensamentos, situações e hábitos em excesso, quando resolvidos por meio de um comportamento repetitivo trazem malefícios capazes de arruinar o nosso dia a dia, obsessões e compulsões são o ponto de partida.

A pessoa com TOC é levada a acreditar que se não realizar aquele ritual, posteriormente algo de muito ruim acontecerá. Então, é uma forma de se prevenir de algo que se quer pode vir acontecer.

O TOC é um transtorno psiquiátrico caracterizado por obsessões e compulsões. Então, se você se enxerga dentro dessa situação, fique em alerta pois o transtorno compulsivo pode está te habitando sem ao menos você saber disso.

Mas me diz, você sabe o que é obsessão e compulsão?

Obsessão X Compulsão

Reconhecido por ser um estado mental onde pensamentos forçados invadem nosso mecanismo e se instalam ali por tempo indeterminado, a obsessão vem associada a uma ideia fixa que acaba resultando em angústia e ansiedade.

Logo, o indivíduo deposita toda sua concentração e energia na circunstância e não tem controle nenhum para se livrar de seus pensamentos.

transtorno compulsivo

Na maioria das vezes a obsessão vem conectada com a compulsão, o que faz com que a pessoa opte por realizar rituais contínuos com a intenção de interromper aquela onda de pensamentos.

Como surge?

Mesmo não havendo tantos estudos referentes à essa problemática, diferente do que podemos deduzir, o TOC é uma condição crônica provocada por múltiplos fatores envolvendo vulnerabilidades físicas, genéticas e biológicas.

Fatores ambientais como um trauma infantil, podem facilmente ser a origem para o desenvolvimento do transtorno compulsivo.

 

Quais comportamentos estranhos podem provocar o transtorno compulsivo?

 

A conduta de verificar a porta diversas vezes antes de sair para trabalhar pode sim ser um indício de transtorno compulsivo.

Vale lembrar que todos nós estamos propensos a reproduzir alguns rituais de maneira insistente que podem não se enquadrar na descrição do DSM-5 (Manual de Diagnósticos e Estatísticas de Transtornos Mentais) e no CID 10 F42.

O principal fator que diferencia o TOC de uma mania comportamental é especialmente o fato de que o ritual que acontece em um indivíduo portador do transtorno compulsivo se repete tantas vezes ao ponto de atrapalhar o seu dia a dia. Abaixo, vou lhe mostrar situações que podem fazer parte da sua rotina e são grandes exemplos de TOC.

  • Higienizar os sapatos todas as vezes antes de adentrar à residência;
  • Verificar repetidas vezes se a porta esta fechada;
  • Irritação causada por conta da desorganização;

transtorno compulsivo

Tipos e níveis de TOC

Cada ser humano possui uma maneira diferente de lidar com as situações e essa diferença vem atrelada individualidade ao ambiente social em que vive juntamente com questões genéticas e biológicas como dito anteriormente.

Pensando nisso, é importante destacar que existem 2 categorias em que o TOC se enquadrada:

  • Transtorno obsessivo compulsivo subclínico;
  • Transtorno obsessivo compulsivo propriamente dito;

O transtorno obsessivo compulsivo subclínico se defini no momento em que pessoa passa a repetir hábitos, porém, não tem sua vida prejudicada por eles.

Entretanto, no transtorno obsessivo compulsivo propriamente dito as obsessões se repetem até que seja necessária a intervenção de algum comportamento compulsivo para interromper a onda de ideias que causa ansiedade e prejudica altamente a vida do indivíduo.

 

Como acontece o diagnóstico do transtorno compulsivo?

 

Infelizmente o diagnóstico é lento e na maioria das vezes acontece somente depois de 9 anos da aparição dos primeiros sintomas. É exatamente por conta disso que na maioria dos casos o tratamento inicia-se na fase adulta.

O transtorno obsessivo compulsivo pode aparecer também em crianças a partir dos 3 anos de idade, e nessa faixa etária os meninos são mais propensos a terem o transtorno, embora, o cenário se iguale posteriormente entre os dois gêneros.

De que modo a família pode ajudar?

Ao contrário do que a própria família pode achar, participar e apoiar os rituais do paciente, ao invés de ajudá-lo a superar acaba intensificando o quadro clínico dele.

Então, é importante não colaborar com as compulsões, é natural que o paciente desfrute da boa intenção do familiar para se certificar de sua obsessão.

Quer um exemplo? Vamos lá!

Sabe quando mesmo após verificar várias vezes se a porta está trancada, o indivíduo pergunta a um familiar querendo a confirmação dele? Desse modo, se confirmado, o familiar está cooperando com aquele ritual e insegurança.

transtorno compulsivoO correto a ser feito é ao invés da confirmação, pontuar que após todas as verificações feitas o paciente sabe que a porta está trancada e que essa compulsão é resultado da doença.

Assim, a dor dele é acolhida, não há desprezo e ao mesmo tempo você está mostrando para ele o protagonismo do transtorno e a necessidade de manter o controle perante ele.

Impacto na qualidade de vida

O prejuízo é significativo e não poderia ser diferente, afinal, os sentimentos de angústia, submissão à doença, exaustão e medo estão presentes durante toda a vida do paciente antes do início dos tratamentos.

Existe tratamento para o transtorno compulsivo?

Existem alguns recursos e para isso podemos contar com tratamentos medicamentosos ou não.

A escolha do tratamento varia de acordo com o nível do diagnóstico. Logo, nos casos de transtorno obsessivo compulsivo propriamente dito, o médico prescreve o uso de remédio inibidor da recaptação de serotonina, mais conhecido como antidepressivo.

Entretanto, a terapia cognitivo comportamental é uma abordagem comprovada e pode também auxiliar no tratamento de forma eficaz.

Neste caso, o paciente é apresentado às mais diversas situações que geram ansiedade. Todavia, os sintomas aparecem de forma moderada e dependendo da abordagem médica escolhida, unir o uso de medicamento com a terapia faz com que o tratamento se torne mais efetivo.

De que forma a hipnoterapia auxilia no tratamento do transtorno compulsivo?

A hipnose ao contrário do que muitos pensam não serve apenas para entretenimento, muito pelo contrário, é uma ferramenta enriquecedora que nos auxilia de maneira progressiva em diversas situações.

Chamamos de hipnoterapia a técnica responsável por acessar nosso subconsciente. Logo, o indivíduo que se propõe a desmistificar essa técnica consegue imergir em seu eu.

Desse modo, descobrindo e aprendendo sobre autoconhecimento. É a partir do autoconhecimento que conseguimos identificar de maneira mais rápida as raízes de nossas adversidades.

Afinal, uma relação intimista com nós mesmos nos oferece melhores condições de vida.

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Conviver com os sentimentos de angústia, exaustão, medo e submissão à doença, torna a vida do paciente uma verdadeira guerra! Já pensou se existisse um tratamento que fosse mais eficaz do que aqueles que foram citados anteriormente? Seria fantástico, não é?

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