“O mundo será um lugar melhor se eu não estiver aqui”. Foi depois desse pensamento que Fernanda se levantou da cama, caminhou até a cozinha, se deparou com o armário que guardava remédio e pensou “é isso que vai me ajudar a cometer suicídio e pôr um ponto final nas minhas dores”.
À primeira vista e aos olhos dos outros Fernanda tinha a vida perfeita. Afinal de contas, tinha família, marido, um trabalho que gostava e por isso seus pedidos de socorro sempre foram vistos como “frescura”.
Contudo, a cada 40 segundos 1 suicídio acontece no mundo, e antes da ação suicida de fato ser concretizada, acontecem no mínimo 10 tentativas.
Aos 39 anos, Fernanda viu seu corpo dando sinais de que algo não estava bem.
Ela que nunca teve problemas com alimentação, se deparou com a intolerância à lactose, fortes dores no estômago e uma gastrite que exame nenhum conseguiu apontar de fato onde estava o erro.
Não tinha nada de errado com a saúde de Fernanda, e sua gastrite era psicológica.
Apesar disso, o médico que estava a frente de seu caso notou sinais de mudanças comportamentais e a partir disso considerou a hipótese de um novo diagnóstico: “Fernanda, eu acho que você tem depressão”
Hoje em dia todo mundo já ouvir falar sobre depressão, mas você sabe o que de fato é esse transtorno mental?
Em primeiro lugar, a depressão é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz uma alteração de humor caracterizada por uma tristeza profunda.
Posteriormente ao diagnóstico de depressão, Fernanda se viu perdendo o prazer de fazer as coisas que mais gostava, inclusive em seu trabalho como tatuadora.
Logo ela que desenhava desde os 6 anos de idade e encontrou na tatuagem um propósito profissional, já não tinha mais seus olhos brilhando para isso.
Fernanda se rendeu a psicoterapia e tratamento medicamentoso. Contudo, nada disso colocou um ponto final de fato em suas dores.
Fernanda havia se perdido e não estava conseguindo se encontrar.
Era uma terça-feira, 22h quando em meio a uma crise, Fernanda se deparou com o seguinte pensamento:
“O mundo será um lugar melhor se eu não estiver aqui”.
Depois disso, se levantou da cama, caminhou até a cozinha, se deparou com o armário que guardava remédio e pensou:
“é isso que vai pôr um ponto final nas minhas dores”.
Fernanda estava desesperançosa da vida, já havia buscado solução em todos os tratamentos imagináveis e nada encontrou. Chegou até a pensar:
“se nada disso me ajudou, então o problema sou eu!”
Mas como alguém que não quer ver o amor de sua vida desistir, Julio, seu marido, indiretamente impediu Fernanda de cometer suicídio ao chamá-la:
“Amor, vem cá! Encontrei uma coisa”.
Navegando pela internet, havia encontrado uma terapia alternativa que jamais havia ouvido falar. A hipnoterapia era a luz no final do túnel que tanto procuravam.
Ninguém sabe como uma tentativa de suicídio acontece, ninguém sabe se é algo planejado, se há sinais ou coisas do tipo.
Fernanda não fazia a menor ideia de como tinha chegado ao fundo do poço, mas sabia que a hipnoterapia era sua última chance de como sair de lá.
No dia seguinte, ela entrou em contato com o hipnoterapeuta do anúncio, marcou a primeira e única sessão de seu tratamento que duraria cerca de 3h e transformaria sua vida de uma vez por todas.
Ao chegar no consultório do Hipnoterapeuta Alisson, a primeira impressão que Fernanda deixou foi de uma pessoa triste.
Com Fernanda em um estado profundo de relaxamento, o que chamamos de transe hipnótico, o hipnoterapeuta deu a seguinte sugestão:
“Fernanda, agora que você está sentindo essa emoção negativa, contarei de 3 à 1 e no 1 você vai estar na primeira vez que sentiu isso na sua vida.”
Nesse momento, Fernanda viveu novamente um trauma que sua mente havia esquecido.
Aos 6 anos, a tatuadora havia sofrido um abuso sexual, e essa emoção negativa causada pelo trauma era a responsável por não deixar com que Fernanda vivesse sua vida de forma plena!
Em apenas uma sessão, Fernanda ressignificou uma memória que por anos a machucou de forma invisível e quase a levou ao suicídio.
Hipnoterapia é ciência! A partir do momento que uma memória traumática é retirada da amígdala e transformada em uma memória mais natural dentro do hipocampo conseguimos transformar e salvar vidas igual a da Fernanda!