A entrevistada desta semana é hipnoterapeuta e embaixadora OMNI especialista em crenças financeiras.
Estamos muito felizes em tê-la aqui conosco, compartilhando da sua transformação de vida através da hipnoterapia.
Vitoria Fontes: Mari, o que te levou a se tornar uma hipnoterapeuta? Você teve alguma experiência pessoal com a hipnoterapia antes de decidir seguir essa profissão?
Mari Didea: Na verdade, eu conheci a OMNI quando estava passando pela pior fase da minha vida. Eu estava cuidando da minha mãe, que estava doente e dependente de oxigênio, sem trabalhar e completamente endividada.
Eu fiquei muito mal e tentei o suicídio três vezes. Nesse momento, minha vida estava em completo caos, e eu estava pesquisando na internet, tentando descobrir o que fazer. Foi quando me deparei com uma publicação da OMNI. Eu sempre tive interesse em fazer regressão, algo que eu queria muito, mas não conhecia ninguém que oferecesse esse tipo de terapia.
Ao ver o anúncio, me interessei e entrei em contato com a organização. No entanto, fiquei assustada com o valor do curso, dado minha situação financeira precária na época. Eu dependia da minha irmã até mesmo para comprar absorventes. Eu realmente não tinha recursos e estava prestes a ter a casa dos meus pais penhorada. Quando me informaram o valor, logo pensei que jamais conseguiria fazer o curso.
No entanto, minha mãe, que sempre foi meu maior apoio, me incentivou a não desistir, mesmo em seus últimos suspiros. Ela era aposentada e tinha um salário fixo, e ela sempre afirmava que me ajudaria. Foi aí que tudo começou, continuei minhas pesquisas e me interessando cada vez mais pela OMNI. Eventualmente, conheci meu marido, que me deu um presente. Pedi a ele para trocar esse presente pelo valor do curso da OMNI, e ele concordou.
Foi a partir desse momento que tudo mudou, e costumo dizer que renasci das cinzas. A situação em que eu me encontrava era realmente terrível, e o Michael e a OMNI transformaram minha vida.
Vitoria Fontes: Mari, qual foi o momento específico em que você percebeu que a hipnoterapia era a carreira que você queria seguir? Foi durante a formação?
Mari Didea: Sim, foi durante a formação. No momento em que o Maicon entrou na sala e eu olhei para ele, senti algo incrível. Ele era como um Deus intocável para mim, alguém que sempre admirei profundamente. Sempre digo ao Maicon que o amor que sinto por ele é o mesmo que sinto pelo meu filho, um amor de filho mesmo, uma gratidão imensa.
Naquele momento, quando o vi entrando na sala do hotel no dia da formação, senti algo indescritível. À medida que a formação prosseguia, tive certeza de que queria seguir esse caminho, de levar adiante esse legado.
Vitoria Fontes: E como foi a sensação de começar a fazer os primeiros atendimentos como hipnoterapeuta?
Mari Didea: Foi muito intenso. Havia medo e insegurança, a sensação de não estar fazendo certo. Recentemente, contei uma história em que eu realizava as análises de casos lendo a apostila. Eu lia, entregava uma folha ao cliente e dizia: “Você é uma prancheta? Vá anotando suas dúvidas enquanto leio aqui, e depois conversamos.” Eu não sabia fazer de outra forma, foi assim que comecei.
E, surpreendentemente, tudo começou a dar certo. Aos pouquinhos, fui me aprimorando com o conhecimento, buscando sempre oportunidades para estar ao lado do Maicon e de pessoas incríveis. A cada dia, tudo foi se transformando.
Vitoria Fontes: Depois que você se tornou hipnoterapeuta, quais foram as principais lições que você aprendeu ao longo desse caminho?
Mari Didea: A empatia foi algo grandioso que aprendi. Sentir a dor do outro, colocar-me no lugar do outro, é algo muito importante. Também aprendi a não julgar. Quem sou eu para julgar alguém? Ninguém sabe o que passei ou calcei em meus sapatos.
Fui muito julgada e apedrejada, mas está tudo bem. Perdoei todas essas pessoas, e hoje elas me procuram e me veem com outros olhos. Essa foi uma lição muito valiosa para mim: ter empatia e não julgar.
Vitoria Fontes: Olá, Mari. Pode nos contar sobre um case de sucesso que marcou a sua trajetória como hipnoterapeuta?
Mari Didea: Certamente! Um caso que me marcou muito foi o do Marcelo, um homem de quarenta anos que era usuário de drogas desde os quinze anos. Ele foi internado três vezes em clínicas de reabilitação, e na terceira vez, a irmã dele me conheceu e me procurou desesperada. Ela disse: “Mari, acredito que você é a solução para nós. Se eu trouxer o meu irmão para morar comigo, você pode tratá-lo?”. Eu respondi com certeza.
Marcelo era de uma cidade próxima, a duzentos quilômetros de distância, mas ele decidiu morar com a irmã para fazer o tratamento comigo. Ele se libertou das drogas, deixando de usar cocaína diariamente, e já se passaram dois anos desde que ele parou. Ele mantém contato comigo todos os dias, me envia mensagens de agradecimento.
Vitoria Fontes: É impressionante ver o impacto positivo que você teve na vida do Marcelo. Sei que cada caso é único, mas você poderia falar um pouco sobre a causa raiz desse problema com drogas? Geralmente, está relacionada a problemas familiares?
Mari Didea: Sim, na maioria dos casos que eu atendo, a causa raiz do problema com drogas está relacionada a questões de abandono, solidão e rejeição. Muitas pessoas que se envolvem com drogas sentem-se abandonadas pelos pais, sozinhas e rejeitadas. Essas emoções profundas acabam levando ao uso de substâncias. Essa é uma realidade que vejo com frequência em minha prática.
Vitoria Fontes: Mari, antes de encerrarmos, eu gostaria de expressar minha admiração pelo seu trabalho
Mari Didea: Mais uma vez, sou grata por essa oportunidade. Saiba que sempre estarei disponível para qualquer coisa, pois mesmo que vivesse mil anos, não conseguiria agradecer o suficiente pela transformação que você causou em minha vida e pela oportunidade de transformar vidas por meio disso.
Esse legado estará comigo até o último suspiro. Eu quero gritar para o mundo sobre a hipnoterapia e tudo o que podemos fazer e agregar na vida das pessoas.